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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Frenético

Esse ano eu nem tenho como explicar..

é que eu sou assim, meio de lua.. num dia permaneço calada, no outro quero abraçar a todos. As vezes começo a frase com letra maiúscula.. as vezes eu a utilizo em Outro momento.

Tantas coisas aconteceram.. mas uma coisa eu percebi~ termino o ano no mesmo lugar que comecei.. toda vez eu repito a mesma verdade.. sinto tanta falta, mas.. o momento agora é diferente. Como um ponto ou uma vírgula fazem diferença, dependendo da sua posição, assim foi a ausência.

Conheci tanta gente inspirada.. algumas eu só entendi a loucura agora, estando aqui.. outras talvez algum dia eu entenda.. mas gosto de tê-las por perto.. é como dançar por impulso.. gosto dele usando o ~

pra dizer a verdade, não é o último dia do ano ideal.. errei tanto e acertei tanto, tudo ao mesmo tempo. Ando errando, desde o início, ao deixar de ser sincera comigo mesma. São coisas que não quero mais repetir. E até ter certeza.. talvez leve um tempo. A mim seria muito mais cômodo.. mas a ele, causaria ainda mais e mais.. mesmo que em outra situação..
                                                                       Esperança.. não deixa todo o resto m
                                      sensaçã                                                                               o
                                           mergulha                                                                            r
                                                                                                                                        r
                                                    p                                                                                     e         s  no                                                    ma                                                                                   r
                                        Da água clara da piscina.
                                  e o cheiro de sal            
                                                   embaraça meu cabelo, um preço pequeno a pagar.
                             A pele com cheiro de sol.
                                      Não posso me assegurar viva se não pensar nisso.


Um tanto quanto egoísta.. cada lado na sua razão. Eu tenho tanto receio que chega a ser medo. E por tanto medo, eu perco.. tudo.

Mas hoje tudo vai explodir. Com aquele som estrondoso. E as luzes coloridas que conversam comigo para que eu acredite que vai ser melhor. Será tudo melhor. Quanto antes melhor. Um dia tudo passa. Até as mentiras que eu encontro perdidas por acaso. É tudo o que eu quero explodir com os fogos. 

O suco de manga estava bom. 

Essa bagunça que eu não consigo organizar está de alguma forma fisicalizada. Eu a vejo em todos as direções. 

Eu encontrei um amor diferente. E o degustei da melhor forma possível. 
Perdão. 
Talvez algum dia você seja capaz de carregá-lo em seus olhos ao me olhar. 

Mais uma vez eu sei que sentirei falta.. mas não serei tão impulsiva. Estou feliz em aproveitar o agora.. o toque frenético de suas mãos, que esconde toda a verdade. Quando estão paradas tiram a máscara. E eu sei que esses momentos que eu acabei de descobrir, serão os que ficarão ecoando, até o dia a dia nos distanciar novamente. Aqui é como o sono profundo.. permeado de sonhos. Cada dia é um sabor diferente. Cada entardecer se torna mais intenso. Mas é.. o que eu sinto é um grande mistério. Eu sei que só nesse estado eu me sinto sem dúvidas. Sem vontade de fechar os olhos. Porque cada hora de sono é uma hora perdida da realidade, tão doce. Logo tudo voltará a ser fantasia. 

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Ano que vem.. Amanhã.. Mesmo sem querer eu farei tudo diferente. 





segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Impulso

A gente perde o controle.



Graças àquele aplicativo eu lembrei.. há dois anos atrás eu havia cortado meu cabelo. Tão curto que eu escureci meus olhos, e gostei. Eu fiz aquela dancinha, só para seduzir a Cacau. E eu lembro do Dan, olhando pro meu cabelo e dizendo com um sorriso enorme "ficou linda". Eu adorava ele bagunçando meu cabelo. Adorava tanto que as vezes levo minhas mãos ao cabelo e bagunço da raiz até as pontas, e a sensação não é a mesma.. principalmente no momento de arrumar, quando eu já sei onde ele deve estar. A gente cantou aquela improvisada, quando ele havia me perguntado se eu conhecia uma canção sobre o amor, ah o amor.. e algum tempo depois foi nela que eu viciei.. mas no momento, eu havia ouvido apenas uma vez. Eu lembro do Dan me falando pra parar de dar a voltinha que eu alcançaria o agudo. E do Marcelitow me perguntando se eu não queria fazer parte de um projeto dele.. Tanta coisa que eu queria tanto, e se foi.. e tudo o que eu queria era estar lá perto. Aquele abraço.. eu sei que foi de despedida.. não de querer estar. Eu sei que sempre volto nesse mesmo ponto. Mas, numa outra vida, paralela ou não, onde tudo acontece novamente, eu teria arrumado qualquer outra forma, só pra saber como teria sido. Mesmo se terminasse aqui, eu saberia o que teria acontecido e que eu deveria estar aqui. Deixar ir é tão difícil. Tão difícil quanto ficar quando se deve ir..

Veio num turbilhão. As imagens voam como se fossem livres. A brincadeira começa num ponto, no outro é verdade. Fecho os olhos, quantas visões. O corpo reage a cada impulso e a cada palavra. E quando eu sonhei com ela, na verdade deveria ter sido eu, lá, naquela hipnose, tentando resolver cada indagação. Como posso? Como poderia? Se de repente, um 'não' se torna um 'volte'. Inspiro vermelho, expiro azul. 

Os dias voam. Como poderia não estar animada? Sei que vou chorar, mais uma vez e de novo, de novo, de novo.. o cheiro de nostalgia, de onde é aquele perfume?

Eu sou tão difícil de lidar.. e tão difícil de ligar. E mesmo assim, m-e-s-m-o a-s-s-i-m, lá estavam eles.. todos os dias.. com um sorriso no rosto. Se um dia isso se perder.. será apenas forma de aprender a conviver.


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Tão insensível, ilógico, irreal.